Qual a avaliação dessa etapa do projeto?
Cecília Figueiredo: Essa primeira saída fotográfica teve tema livre. O pessoal de dentro da Providência guiou os outros. E a galera de fora tem um olhar mais curioso. Esse incentivo à circulação proposto pelo projeto foi muito bacana.
Vocês vão acompanhar o grupo em mais dois encontros, nas caminhadas no Morro dos Cabritos/Tabajaras e no Salgueiro (leia mais). Quais serão os próximos passos do trabalho que estão propondo?
Cecília: No próximo encontro vamos propor que façam imagens do cotidiano. O tema não será mais livre. E o foco da última caminhada serão as pessoas. O que os retratos contam da história da comunidade?
Luiz: A ideia é cada vez mais aprofundar para que as imagens dialoguem com a proposta do projeto.
Qual a importância de uma oficina de fotografia em um projeto como esse?
Cecília: A ideia não é só um produto final, mas a fotografia como processo de aproximação de jovens das comunidades. É uma ferramenta a mais no sentido de aproximação das comunidades, das pessoas envolvidas no projeto, do que estão mapeando.
Luiz: É muito importante a etapa em que discutimos as imagens depois da saída e vemos o resultado do que foi registrado no dia. A ideia é que se aproximem mais do que estão construindo no mapa em termos de olhares.
O resultado desse processo e as fotografias poderão ser conferidos em uma exposição durante a 4ª Mostra Brasil, em maio de 2012, no Rio de Janeiro. O Cecip já foi parceiro do Programa Juventude Transformando com Arte, na 3ª Mostra Brasil. Como foi a experiência?
Cecília: Em 2010, jovens que fizeram parte de um projeto do Cecip deram uma oficina de vídeo durante a Mostra Brasil. Foi muito bacana. Eles já tinham sido formados por nós e já davam aulas de vídeo em suas escolas. Eles gostaram muito de conhecer jovens de outros estados. Foi um evento grande e eles ficaram muito orgulhosos de fazer parte do projeto.
Fotos: Ratão Diniz e Edmilson de Lima
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