terça-feira, 9 de agosto de 2011
Ébano
Canoa feita de ébano
Navego no oceano da vida
Os braços articulam os remos.
Entre o horizonte avisto uma ilha
Faminto e muito fraco
A vida vai sumindo
Como uma gota de água na areia fina.
Porém a fé ainda fortifica
Na persuasão engole-me aquela ilha
Lugar replet de ébano,
Me vejo sem destino
O escuro vem como em véu
Furando meus olhos me deixando cego
Apostando com a morte minha vida
E de sua parte o mistério daquela ilha
deixo-me afundar
Em um lamaçal de dimensões
vejo-me envolvido pela escuridão do espaço
E lá de cima renasci da morte
Descobrindo o valor da vida
Das minha costas
Nasceram asas negras
E de fogo me tornei
Do que eu era agora
Estou modificado,
E dali em diante,
Aprendi que nada seriam das estrelas
E as flores de ébano
Se não existisse
O infinito universo
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Poldas
Codinomes do amor
É como gotas dos olhares
Acha-se um vão
Que o vento torna-se faca
Perfurando a alma que abriga o coração
E lá fica até que as forças das lagrimas
Como o rio corrente
Se desfaça no mar
Para novamente ser nascente.
Traz
Uma ferida absurda
Que nem as águas da capela
Consegue achar a cura
E as escolhas marcam as histórias
E quando chegar a hora
Os frutos caíram
E começara a colheita da arvore genealógica.
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