segunda-feira, 21 de maio de 2012

DANÇA COMO PONTE SOCIAL



Durante a manhã aconteceram simultaneamente várias oficinas na Escola de Dança Centro Cultural. As aulas não se limitavam ao clássico ou tradicional, eram bem livres mostrando toda a diversidade da cultura brasileira, valorizando a criação de cada um, a espontaneidade e a utilização da dança como quebra de estereótipos e preconceito.


Entre oficinas de Bailados Brasileiros e Congado Mineiro a manhã se teceu. As oficinas de Bailados eram ministradas pelas próprias alunas da Cia de Dança Infantojuvenil da FUNCEB de Salvador, que nem pareciam estar dando aula pela primeira vez tamanha a desenvoltura.


"É a primeira vez que dou uma aula, amei a experiência. Ainda mais dar aulas de Maracatu que vem do Recife, mas muita gente não conhece mesmo sendo da Bahia por causa do preconceito com danças afros" - conta Gabriela aluna da FUNCEB.


Já a oficina de Congado foi um misto de raízes e história. Segundo o jovem Luiz Gabriel: "Não conhecia essa dança, mas adorei. É um pouco de nossos antepassados, de nossa história." 





A dança nunca é só dança. 
Ela é capaz de unir pessoas diversas, integrando-as socialmente, mostrando que a arte é sempre inclusiva e nunca segregatória.

Texto e fotos por Thamyra Thamara

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