sábado, 6 de novembro de 2010

Ana Paula Risos, por Ana Paula Risos

Nome completo e pequeno relato de como entrou no teatro.
Ana Paula dos Santos Carlos, nome artistico: Ana Paula dos Santos Risos. Entrei no teatro aos 14 anos, porque queria ser atriz de televisão. Comecei a participar das oficinas de teatro em uma escola publica aos finais de semana, era gratuito. Fui percebendo que teatro não era igual a televisão, são expressões diferentes. Então me perdi, e me encontrei diferente e mais parecida comigo do que antes, me buscando sempre, com possibilidades de mim que encontrei no teatro.
Percorri não só pela minha cidade que é Arujá, como também fui para São Paulo, fiz teatro em São Miguel durante bastante tempo, formamos um grupo chamado Parangolé, tinhamos muitas questões, criticas, vivenciamos algumas peças juntos. O que serviu bastante para o meu amadurecimento. Nós faziamos no final de semana os encontros. Isso foi me fazendo comprovar se era isso que eu queria, pois enquanto muitas adolescentes se divertiam com outras atitividades eu me dedicava ao teatro, mesmo com a distancia da minha casa para o local de encontro com grupo. A minha forma de olhar o mundo já havia se modificado, aumentando o grau de sensibilidade e relacionamento humano. Fiz ainda, em outros lugares, oficinas gratuitas de teatro e de tudo que se relacionasse ao tema. Tive que trabalhar, mas todos os trabalhos me serviram de inspiração para a criação teatral trazendo a tona o mundo em que estamos vivendo ainda. A separação do grupo fez com que eu me reorganizasse. De alguma maneira precisava dizer algo, questões vitais. Então fiz, fui dizer.

Sobre o que fala o monólogo "A Informal"?
A informal?
Fala sobre bastante coisa. Mas, sua essencia em dialogo com seu fenomeno pode ser colocada em algumas poucas palavras: A não aceitação da impossibilidade de ser.

O que entende por "Juventude transformando com Arte"?
Entendo que há poucas escolhas ou talvez quase nenhuma, os caminhos fechados fecham a esperança e perspectiva de um outro mundo, a cristalização da realidade como algo natural nos endurece, nos faz contribuir para a desumanidade. A arte que é algo que desbrutaliza o ser humano tem potencia para provocar deslocamentos de pensamentos, de ações modificar as relações etc. Portanto juventude com arte em transformação tem importancia valiosa quando esta repensa o mundo em que vive.

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