(http://escuta.estudiolivre.org/). A peça mostra A jovem Maria Madalena que não consegue entrar nos padrões da sociedade e busca viver livre e resgatar sua identidade através da valorização de sua ancestralidade africana, respondendo com o corpo e poesias, na informalidade de seus dias. Recomendo o monólogo pra todos que gostam de teatro e cultura Alternativa.
Para saber mais sobre "A informal" escreva para: anamo.teatro@yahoo.com.br
Segue Poema que integra a peça
Graça
(Ana Risos)
Qual é sua graça moça?
A minha graça é uma desgraça sem fim
Que talvez se perceba quando olhe pra mim
Eu sou o lírio do campo de guerra
De uma guerra sem face
Que se perde assim
num sim e num não
Numa chibata dolorida
numa moça desconhecida
Tratada como o óbvio
Tratada como lógico
Mas que nada disso tem
tratada como um relógio despertador
que apanha todos os dias,
mas que não tem tempo.
Jogada ao vento,
por aqueles que são lentos
Cabisbaixa, mas não se encaixa nesse perfil
Não é conivente nem servil
Deixa nóis livre, deixa nóis livre.
A minha graça é uma desgraça sem fim
Que talvez se perceba quando olhe pra mim
Eu sou o lírio do campo de guerra
De uma guerra sem face
Que se perde assim
num sim e num não
Numa chibata dolorida
numa moça desconhecida
Tratada como o óbvio
Tratada como lógico
Mas que nada disso tem
tratada como um relógio despertador
que apanha todos os dias,
mas que não tem tempo.
Jogada ao vento,
por aqueles que são lentos
Cabisbaixa, mas não se encaixa nesse perfil
Não é conivente nem servil
Deixa nóis livre, deixa nóis livre.
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